A inteligência emocional tem conquistado um papel de grande relevo no panorama atual, fruto de uma maior conscientização para a importância das competências sociais e emocionais.

Esta competência permitirá que um indivíduo consiga gerir as suas emoções da melhor forma e todas as ações que realiza baseadas nestas.

Inteligência emocional: O que é?

A inteligência emocional define-se como a capacidade de lidarmos e gerirmos as nossas emoções.

Um exemplo da importância da inteligência emocional passível de enumeração pode ser: um indivíduo que tem a capacidade de terminar as suas tarefas e atingir os seus objetivos ao longo de um dia de trabalho, apesar de se sentir triste ou ansioso. Caso o indivíduo não ostentasse uma boa capacidade de inteligência emocional, seria dominado pelos sentimentos negativos que o estavam a assolar e não conseguiria manter os seus níveis de produtividade.

Sabe quando é que teve lugar a primeira referência à inteligência emocional? Segundo os dados disponíveis, a primeira referência à inteligência emocional aconteceu no século XIX e teve como intérprete Charles Darwin. Nessa altura, a inteligência emocional estava associada ao instinto de sobrevivência e à teoria evolucionista da adaptabilidade.

Inteligência emocional em vários segmentos

A inteligência emocional constitui uma competência fundamental para o ser humano, sendo possível destacar os seguintes benefícios:

• Incremento da capacidade de comunicação;
• Maior resiliência perante as adversidades;
• Capacidade de lidar de uma forma eficaz com sentimentos fracturantes como o stress;
• Desenvolvimento e crescimento pessoal e profissional.

Relativamente às empresas, este conceito define-se como o ato de procurar compreender as emoções de outros elementos do mundo empresarial, procedendo à análise das mesmas, com o objetivo de retirar vantagens para todos os envolvidos.

O conceito de inteligência emocional está relacionado com cinco elementos fulcrais:

1. Autoconsciência: intimamente relacionada com a capacidade de compreendermos as nossas próprias emoções. Este é o primeiro passo para desenvolver a sua capacidade de inteligência emocional;
2. Autorregulação: capacidade de gerirmos as nossas emoções e comportamentos, de modo a não deixarmos que interfiram com as nossas relações pessoais e profissionais. Como por exemplo: gestão do stress, manter a calma em situações de conflito e lidar com acontecimentos complicados de uma forma eficaz;
3. Empatia: é a competência de se colocar no lugar do outro, conectando-se e conduzindo a um entendimento das situações e perspetivas diferenciadas. Nas empresas é essencial para criar boas relações com parceiros e clientes, o que acaba por se transformar em resultados positivos;
4. Motivação: diz respeito à capacidade de definir metas pessoais e profissionais e de trabalhar para conquistar esses objetivos. Ou seja, podemos direcionar as nossas emoções para desígnios positivos, evitando assim que estas nos sejam prejudiciais;
5. Competências sociais: implicam a gestão positiva das emoções no que respeita à relação com os outros, de modo a proporcionar não só uma melhor convivência, como também, a criação de um ambiente de trabalho baseado na cooperação.

A School of Self apresenta um conjunto de formações criadas com o objetivo de trabalhar cada um dos pilares da inteligência emocional, o que irá ajudá-lo a gerir melhor as suas emoções e auxiliar no seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Como desenvolver a sua capacidade de inteligência emocional

Esta competência social e emocional pode ser desenvolvida através da prática e da auto-reflexão. Para o ajudar a desenvolver a sua capacidade de inteligência emocional, apresentamos quatro dicas que o irão tornar numa “rockstar” das emoções:

1. Praticar a autoconsciência: concentre-se nos seus pensamentos e emoções, conseguindo deste modo identificar atitudes prejudiciais à sua evolução emocional. Para este efeito pode utilizar técnicas de meditação e de mindfulness;
2. Competências na área da comunicação: existem elementos que irão ajudá-lo a melhorar a sua capacidade de se relacionar com os outros como a prática da escuta ativa e a comunicação atenta;
3. Aprender a gerir o stress: o stress constitui um dos elementos que mais prejudica o nosso relacionamento com os demais, pois deixa-nos cansados, ansiosos ou zangados. Algumas dicas que irão ajudá-lo a gerir de forma eficaz o stress são: a prática de exercício físico e a utilização de técnicas de respiração e meditação;
4. Influência nos outros: tente entender junto de colegas de trabalho, amigos e familiares de que forma os seus comportamentos e emoções os afetam. Estas informações podem ajudá-lo a compreender melhor a sua forma de ser e a realizar as mudanças necessárias.

A gestão das emoções ao seu alcance

A gestão das nossas emoções pode parecer algo muito complicado, mas é possível de alcançar utilizando as ferramentas certas.

A chave da inteligência emocional está no conhecimento profundo de nós próprios e de todas as nossas características, sendo assim um processo que pode ser trabalhado ao longo do tempo, quer individualmente quer com ajuda externa.

Saber lidar com as emoções constitui um elemento fundamental para “sobreviver” na sociedade atual e no mundo empresarial. Sem o domínio das emoções e sem darmos conta dessa situação seremos “engolidos” por todos os acontecimentos e obstáculos inerentes a estas duas esferas.

Podemos ajudá-lo na aprendizagem da gestão das suas emoções de uma forma eficaz e a coadjuvar o desenvolvimento da sua capacidade de inteligência emocional. Como? Através da criação de formações únicas, adaptadas aos seus objetivos e que irão ajudá-lo a trabalhar todas as soft skills imprescindíveis à capacidade de inteligência emocional.